A Verdade sobre o Natal | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
INTRODUÇÃO Era noite. As crianças haviam montado o presépio e aguardavam ansiosamente pela vinda do Papai Noel carregado de presentes. Ao amanhecer do dia 25 de Dezembro, encontraram uma grande quantidade de pacotes com brinquedos e doces debaixo de uma cintilante árvore de Natal! Seus pais lhes disseram que todos aqueles presentes foram trazidos por Papai Noel durante a noite enquanto dormiam. Por a caso as crianças duvidaram daquilo que seus pais lhes disseram? Claro que não! A você não sucedeu o mesmo? Poucas pessoas se detêm a pensar porque crêem, ou porque observam costumes. A maioria de nós aprende a aceitar tudo sem vacilar. Porque sucede isto? Por natureza, temos tendência de fazer o mesmo que fazem os demais… embora estejam errados. Não devemos aceitar esta tendência, antes devemos examinar o que estamos fazendo e para onde estamos indo. Qual foi a origem do Natal? É o Natal realmente a celebração do nascimento do Senhor Jesus Cristo? Nasceu o Senhor Jesus Cristo em 25 de Dezembro? Os Apóstolos que conheceram o Senhor Jesus e foram pessoalmente instruídos por Ele, celebraram Seu aniversário em 25 de Dezembro? Se o Natal é a festa mais importante do cristianismo, porque tantas pessoas que não são cristãs a comemoram? Porque é época de trocar presentes com parentes e amigos? Tem este costume origem nos magos que presentearam o menino Jesus? As respostas podem nos surpreender. A maioria das pessoas supõe muitas coisas acerca do Natal, coisas que realmente não são certas; não fiquemos nas suposições, busquemos fatos. O QUE DIZEM AS ENCICLOPÉDIAS A festa de Natal tem sua origem na Igreja Católica Romana e desta se estendeu ao protestantismo e ao redor do mundo. Em que se inspirou a Igreja Católica? Não foi nos ensinamentos do Novo Testamento. Não foi na Bíblia nem nos Apóstolos que haviam sido instruídos pessoalmente pelo Senhor Jesus. O Natal se introduziu na Igreja durante o século IV proveniente do paganismo. Posto que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja Católica Romana e não tem outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a Enciclopédia Católica (edição de 1911): “A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja… os primeiros indícios dela são provenientes do Egito… os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentraram na festa do Natal”. Na mesma Enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da Igreja, reconheceu a seguinte verdade: “… não vemos nas Escrituras alguém que tenha celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia de seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo”. A Enciclopédia Britânica, edição de 1946 diz: “O Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja…” Não foi instituída pelo Senhor Jesus Cristo nem pelos Apóstolos, nem pela autoridade bíblica. Foi tomada mais tarde do paganismo. A Enciclopédia Americana, edição 1944 diz: “O costume do cristianismo era celebrar não o nascimento de Jesus Cristo, mas Sua morte. (A comunhão, instituída por Jesus no Novo Testamento é a comemoração de Sua morte). Em memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século quarto. No século quinto, a Igreja Ocidental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e no mesmo dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data de nascimento de Cristo.” Tomemos nota deste fato importante. Estas autoridades históricas demonstram que durante os primeiro três séculos da nossa era, os cristãos não celebravam o Natal. Esta festa foi introduzida na Igreja Romana no século quatro e, somente no século quinto, foi estabelecida oficialmente como festa cristã. “Papai Noel” em disfarce. Os anúncios publicitários nos mantêm enganados sobre o “espirito do Natal”. Os Jornais onde são publicados estes anúncios trazem editoriais que exaltam e elogiam a festividade pagã e seu “espírito”. As pessoas crédulas estão tão convencidas que muitas se ofendem ao conhecerem a verdade. Porém o “espírito natalino” é revivido cada ano, não para honrar ao Senhor Jesus Cristo, mas para vender mercadorias! Como todos os enganos de Satanás, o Natal também se apresenta como “anjo de luz”, algo aparentemente bom. Denominamo-nos como nação cristã, porém sem saber estamos realmente na Babilônia, tal como predisse a Bíblia. Apocalipse 18:4 nos adverte: “Sai dela, povo meu, para que não sejais participantes de seus pecados, nem recebais parte de suas pragas”. O SENHOR JESUS NÃO NASCEU NO DIA 25 DE DEZEMBRO O Senhor Jesus Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que se comemora o Natal! Quando Ele nasceu “Haviam pastores no campo, que velavam e guardavam seus rebanhos durante as vigílias da noite” (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia no mês de Dezembro. Os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de Outubro e os guardavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas. A Bíblia mesmo prova, em Cantares 2:11 e Esdras 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos à noite no campo. “Era um antigo costume dos judeus daqueles tempos levar seus rebanhos aos campos e desertos nas proximidades da Páscoa (em princípio da primavera) e trazê-los novamente para casa ao começarem as primeiras chuvas”. (Adam Clark Commentary, vol.5, página 370). É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1). Qualquer enciclopédia ou outra autoridade pode confirmar o fato de que o Senhor Jesus não nasceu em 25 de Dezembro. A Enciclopédia Católica o disse claramente. A data do nascimento do Senhor Jesus Cristo é totalmente desconhecida. Isto é reconhecido por todas as autoridades. Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do Senhor Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado esta data. COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NA IGREJA? The New Shaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religiosos de Shaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal: “Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de Dezembro), que seguiu a Saturnália (17 a 24 de Dezembro) e comemora o dia mais curto do ano e o nascimento do deus sol. As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Estas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma da sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristão da Mesopotâmia acusavam a seus irmão ocidentais de idolatras e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã”. Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século quarto os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino no século quarto, que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares. Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de Dezembro. Era uma festa de alegria muito especial. Agradava ao povo. Não queriam suprimi-la. O artigo já citado da The New Shaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge explica como o reconhecimento do dia de domingo por parte de Constantino, dia em que os pagãos adoravam o sol, e como a influência do maniqueismo, que identifica o Filho de Deus com o sol, deram motivos aos pagãos do século quatro, agora convertidos em massa ao cristianismo, para adaptar a festa do dia 25 de Dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando o título de dia do nascimento do Filho de Deus. Assim foi como o Natal foi introduzido em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo em espírito a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas nem por isto não deixa de ser lebre. A Enciclopédia Britânica diz: “A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de Janeiro para 25 de Dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol… os sírios e os armênios, apegando-se a data de 6 de Janeiro, acusavam os romanos de idolatria e adoradores do sol, sustentando que a festa de 25 de Dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto.” A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL Temos visto, pois, que o Natal foi estabelecido por meio da Igreja Católica Romana e que ela o recebeu do paganismo. Porém, qual foi a sua verdadeira origem? O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia e, como tal, é censurado nas profecias e ensinamentos bíblicos. Tem suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode! Sim, data da época imediatamente posterior ao dilúvio! Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico, sistema organizado de impérios e governos humanos, do sistema econômico do lucro, o qual tem se apoderado do mundo desde então. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original, Ninive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode se deriva da palavra “marad”, que significa “rebelar”. De escritos antigos aprendemos que foi este homem que começou a grande apostasia mundial organizada que tem dominado o mundo desde tempos antigos até agora. Ninrode era tão perverso que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe cujo nome era Semiramis. Morto prematuramente, sua chamada mãe-esposa, Semiramis, propagou a perversa doutrina de reencarnação de Ninrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de Dezembro. Aqui está a verdadeira origem do Natal. Semiramis se converteu em “rainha do céu” e Ninrode, sob diversos nomes, se tornou o “divino filho do céu”. Depois de várias gerações desta adoração idolatra, Ninrode também se tornou em falso messias, filho de Baal, o deus sol. Neste falso sistema babilônico, a “mãe e filho” (Simiramis e Ninrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração da “mãe e do filho” se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendente que pareça, encontramos o equivalente na Madona muito antes do nascimento do Senhor Jesus Cristo! Nos séculos quarto e quinto os pagãos do mundo romano se “converteram” em massa ao “cristianismo” levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos dissimulando-os sob nomes cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia da “mãe e filho”, especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema. Quem foi criado neste mundo babilônico, que tem escutado e aceitado estas coisas durante toda a vida, tem aprendido a venerá-las como algo sagrado. Não duvida. Jamais se detém para investigar se este costume tem sua origem na Bíblia ou na idolatria pagã. Assombramo-nos ao conhecer a verdade e, infelizmente, há aqueles que se ofendem ao ouvir a verdade. Porém, Deus ordena a seus ministros fiéis: “clama em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz e anuncia ao povo a sua transgressão.” (Isaías 58:1). A verdadeira origem do Natal está na Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde a muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da “rainha do céu”) nasceu em 25 de Dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido celebraram esta data antes do nascimento do Senhor Jesus Cristo. O Senhor Jesus Cristo, o verdadeiro Messias, não nasceu dia 25 de Dezembro. Os Apóstolos da Igreja primitiva jamais celebraram o natalício do Senhor Jesus nesta data e em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de observar a data da Sua morte (I Corintios 11:24-26; João 13:14-17; Eclesiastes 7:1). Assim foi, como os “mistérios dos caldeus”, inventado pela esposa de Ninrode nos foi legado, com novos nomes cristão, pelas religiões pagãs. OUTROS COSTUMES PAGÃOS Além dos tradicionais costumes natalinos de cada povo, tem se adotado outros que são de origem pagã. A corda verde adornada com fitas e bolas coloridas que enfeitam as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro “Answer and Questions” (Respostas e perguntas): “Se remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para festividades que se celebrava ao mesmo tempo do Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior a era cristã”. Também as velas, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar o deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite. Papai Noel é o São Nicolau, bispo católico do século quinto. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, página 648-649, diz: “São Nicolau, bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de Dezembro… conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente as três filhas de um homem pobre…. Deu origem ao costume de dar em segredo na véspera do dia de São Nicolau (6 de Dezembro), data que depois foi transferida para o dia do Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau….”. Os pais castigam seus filhos por dizerem mentiras, porém ao chegar o Natal eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira do “Papai Noel”, os “Reis Magos” e o “Menino Deus”! Por isso não é de estranhar que ao chegarem a idade adulta também creiam que Deus é um mito. Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: “Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo”. É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: “Não enganareis nem mentireis um para o outro” (Levítico 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem e justifique, Deus também disse: “Há caminhos que ao homem parecem direito, porém, o seu fim é caminho de morte” (Provérbios 16:25). Estudando estes fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído! O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL? Em Jeremias 42:2-6, Isaías 44:14-17 e Deuteronômio 16:21, vemos que os povos, desde a antigüidade, possuíam o mau-hábito de utilizar a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria. Muitas dessas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação. É BÍBLICO A TROCA DE PRESENTES? Para algumas pessoas este é o ponto mais importante de tudo o que se refere a comemoração do Natal: a época de comprar e trocar presentes. A respeito, muitos exclamarão: ”para isto sim temos autorização bíblica! Acaso o Senhor Jesus Cristo ao nascer não recebeu presentes dos magos?” Novamente a verdade surpreenderá. Primeiro vejamos a origem da história do costume de dar presente de Natal para depois ver o que diz a Bíblia a respeito. Citamos o seguinte da Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: “A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália e os cristãos seguramente a tomaram dos pagãos como demonstra com clareza o conselho de Tertuliano”. A verdade é que o costume de trocar presentes durante a época natalina, não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ainda que nos pareça estranho, ele não celebra o nascimento do Senhor Jesus Cristo nem O honra! Suponhamos que alguma pessoa a quem você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os demais amigos, omitindo a pessoa a quem deveria honrar? Não parece absurdo deste ponto de vista? Contudo, isto é o que precisamente as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que o Senhor Jesus Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar algo ao Senhor Jesus Cristo e a sua obra no mês de Dezembro. Este é o mês do ano que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram do Senhor Jesus Cristo nem de Sua obra. Depois, durante Janeiro e Fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão ao Senhor Jesus Cristo e Sua obra, não voltam a normalidade até Março. Vejamos o que a Bíblia diz em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando o Senhor Jesus nasceu: “Quando Jesus nasceu, em Belém da Judéia nos dias do rei Herodes, vieram uns magos do oriente a Jerusalém, dizendo: Onde está o rei dos Judeus que é nascido?… e ao entrar na casa, viram o menino com sua mãe Maria e prostrando-se o adoraram; e abrindo seus tesouros ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra”. PORQUE LEVARAM PRESENTES? Notem que os magos perguntaram pelo menino Jesus nascido rei dos judeus. Porém, porque lhe levaram presentes? Por ser o dia do Seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram vários dias depois do Seu nascimento. Então não trocaram presentes com seus amigos e familiares, nem entre eles mesmos! Por que? O mencionado comentário bíblico de Adam Clark, vol. 5, página 46, diz: “Versículo 11 (ofereceram-lhe presentes). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul”. Aí está. Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de trocar presentes para honrar o nascimento do Senhor Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume oriental que consistia em levar presentes ao apresentar-se à presença do Rei dos judeus. Portanto, levaram ofertas da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão e assim como levam aqueles que hoje visitam a um chefe de estado. O costume de dar presentes de Natal nada tem a ver com este acontecimento, é apenas a continuação de um antigo costume pagão. HONRA A CRISTO REALMENTE? Agora vejamos um argumento utilizado com freqüência para justificar a observância do Natal. Há quem insista em que apesar de suas raízes em um costume pagão, agora não se observa o Natal para honrar um falso deus, deus sol, senão para honrar ao Senhor Jesus Cristo. O que nos diz a Palavra de Deus a respeito? “… não te enlaces após elas (nações pagãs) em imitá-las; e nem perguntes acerca dos seus deuses, dizendo, do mesmo modo também farei eu. Não farás assim ao Senhor teu Deus, porque tudo o que é abominável ao Senhor, e que odeia, fizeram eles aos seus deuses…” (Deuteronômio 12:30-31). Desta maneira o profeta Jeremias nos adverte com respeito aos costumes tradicionais da sociedade que nos rodeia: “Assim diz o Senhor: Não aprendais os caminhos dos gentios (pagãos)… Porque os costumes dos povos são vaidade… “(Jeremias 10:2-3).Deus disse-nos claramente em seu manual de instruções – a Bíblia – que não aceitará este tipo de culto ainda que seja com a intenção de honra-lo. Disse-nos que isto é abominável e, portanto não O honra senão aos falsos deuses pagãos. Deus não quer que O honremos “como nos orienta a nossa própria consciência”. O Senhor Jesus Cristo disse claramente: “Deus é Espírito; e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” (João 4:24). O que é verdade? O Senhor Jesus disse que sua Palavra, a Bíblia, é a verdade (João 17:17). A Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar ao Senhor Jesus, adotem um costume pagão. Novamente, o Senhor Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mateus 15:9). A comemoração do Natal é um mandamento de homens e isto não agrada a Deus. O Senhor Jesus Cristo disse também: “E assim invalidastes, pela vossa tradição o mandamento de Deus” (Mateus 15:6). Isto é precisamente o que fazem hoje milhões de pessoas. Desprezam o mandamento de Deus. Seu mandamento com respeito a celebração de tradições pagãs para honrar e adorar a Deus é claríssimo; “Não farás assim ao Senhor teu Deus, porque tudo o que é abominável ao Senhor, o que ele odeia, fizeram eles aos seus deuses” (Deuteronômio 12:31). Sem dúvida, a maioria das pessoas invalida este mandamento seguindo a tradição dos homens ao comemorarem o Natal. Não nos enganemos! Deus nos permite desobedecer. Permite-nos seguir os costumes dos homens. Permite-nos pecar. Porém também nos adverte que haverá um dia de juízo em que colheremos o que plantamos! O Senhor Jesus Cristo é a Palavra Viva e pessoal de Deus, e a Bíblia é a Palavra de Deus escrita. Por essa Palavra seremos julgados para toda a eternidade! Não devemos ignorá-lo nem desprezá-la. ESTAMOS NA BABILÔNIA SEM SABERMOS O Natal tem sido convertido em uma festa comercial, sustentada em parte pelas companhias e campanhas publicitárias. Em muitos lugares vemos a um “Papai Noel” em disfarce. Os anúncios publicitários nos mantêm enganados sobre o “espirito do Natal”. Os Jornais onde são publicados estes anúncios trazem editoriais que exaltam e elogiam a festividade pagã e seu “espírito”. As pessoas crédulas estão tão convencidas que muitas se ofendem ao conhecerem a verdade. Porém o “espírito natalino” é revivido cada ano, não para honrar ao Senhor Jesus Cristo, mas para vender mercadorias! Como todos os enganos de Satanás, o Natal também se apresenta como “anjo de luz”, algo aparentemente bom. Denominamo-nos como nação cristã, porém sem saber estamos realmente na Babilônia, tal como predisse a Bíblia. Apocalipse 18:4 nos adverte: “Sai dela, povo meu, para que não sejais participantes de seus pecados, nem recebais parte de suas pragas”. AFINAL A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU O SENHOR JESUS? Sim, podemos através de alguns detalhes bíblicos, citar cronologicamente o nascimento do Senhor Jesus e verificar que o Seu nascimento foi o cumprimento de uma das mais importantes festas do Velho Testamento – a festa dos Tabernáculos. O Senhor Jesus nasceu na festa dos Tabernáculos, que acontecia a cada ano, no final do sétimo mês (Etenim) do calendário judaico que corresponde ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos ou Cabanas, significava Deus habitando com Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Levítico 23:39-44; Neemias 8:13-18). No Evangelho de João capítulo 1, versículo 14, vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo – tabernaculou; isto é, a festa dos Tabernáculos cumprindo-se no Senhor Jesus Cristo, o Emanuel (Isaías 7:14) que significa Deus conosco. No Senhor Jesus Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mateus 26:2; I Coríntios 5:7), e a festa do Pentecoste, quando enviou o Espírito Santo sobre a igreja. (Atos 2:1). Vejamos nas Escrituras alguns detalhes que nos ajudarão a situar cronologicamente o nascimento do Senhor Jesus: os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias ou seja 24x15=360 dias ou um ano (I Crônicas 24:1-19); o oitavo turno pertencia a Abias (I Crônica 24:10); o primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico – mês de Abide (Êxodo 12:1-2; Deutronômio 16:1; Êxodo 13:4); temos a seguinte correspondência de calendário:
Comecemos por Zacarias, pai de João Batista. Ele era sacerdote e ministrava no templo durante o “turno de Abias” (Lucas 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe fez, sua esposa estéril, concebeu João Batista (Lucas 1:23-24). Portanto João Batista foi gerado no fim do mês de Tamuz ou início do mês Abe. Agora um dado muito importante: O Senhor Jesus foi concebido seis meses depois (Lucas 1:24-38). Portanto o Senhor Jesus foi concebido no fim de Tebete ou início de Sebate. Visto estes detalhes nas Escrituras, chegamos à conclusão que João Batista foi gerado em fins de Junho ou início de Julho, quando Zacarias voltou para casa após seu serviço no templo. O Senhor Jesus Cristo foi concebido seis meses depois, no fim do mês de Dezembro ou início de Janeiro. Ele não nasceu em Dezembro ou início de Janeiro. Ele não nasceu em Dezembro como diz a tradição, mas foi gerado nesse mês. Nove meses depois, no final do sétimo mês (Etenim), Setembro do nosso calendário, quando os judeus comemoravam a festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar com Seu povo. Nasceu o Senhor Jesus! Deus tabernaculou com seu povo. Nasceu o Emanuel Deus habitando conosco. Amém. Confira também o artigo Uma Palavra Sobre o Natal. por Luiz Fontes |
Classe de Boas Novas
Vinde meninos a Jesus
terça-feira, 1 de novembro de 2016
A Verdade sobre o Natal
Dinâmica para ministrar as crianças
DINÂMICA COMO UMA ESPONJA..
Vc vai precisar de duas esponjas “duras” e secas
( Na imagem vcs vão reconhecer rs, elas são diferentes )
Coloque a esponja sobre um prato seco.
Mostre o quanto ela é dura, seca, não maleável, rígida...
E converse com eles sobre isso. Comparando-a às histórias das escrituras que falam sobre pessoas que são de coração duro, ou de dura cerviz, e como isso acontece quando não estamos vivendo nossas vidas perto de Deus...
Imagem 1
Derrame água na esponja pouco a pouco. Explicando que é assim que acontece cada vez que oramos, lemos a Bíblia, praticamos a palavra... Através destas ações a presença de Deus pode nos mudar!
Imagem 2
Nos tornando cada vez mais suaves e dóceis...
Nos “transformando” de dentro pra fora.
Imagem 3
E quando nós continuamos a fazer essas coisas todos os dias, como uma esponja quando tem pressão aplicada, (Aperte - a ) "vaza", essas coisas que encheram nosso coração, tbm fluirão.
Mas se for pouco... não sai nada. É preciso um encher constante, diário, mais e mais, sempre mais... e então fluirá facilmente.
Então converse sobre “como” se encher...
Orando, Meditando, praticando. Aproveitando oportunidades para servir. Sendo pronto a perdoar. Amando o próximo. Sendo fiel a Deus. Anunciando Sua palavra. (Deixe-os dar exemplos) louvando, testemunhando, vivendo com Deus e para Deus.
Tudo oq fazemos ou dizemos é um reflexo do que esta em nosso coração.
Do que esta dentro de nós...
Não tem esta figura aqui rs
Mas, “transborde” a esponja, colocando água a cada exemplo dado.
Este é o melhor lugar para se estar.
Pegue a segunda esponja. Mostre como esta dura tbm. E que ela pode representar nossos amigos, familiares ou pessoas de nosso convívio, pessoas próximas a nós.
Quando NÓS perseveramos em nos encher... todos os dias...
Quando preenchemos nossos dias e nossas vidas com as coisas do Senhor,
O nosso testemunho não pode deixar de afetar as pessoas a nossa volta!
Coloque a espoja endurecida ao lado da encharcada rs
As pessoas ao nosso redor começaram a sentir o amor de Deus por eles, através de nós!!
Imagem 4
Quando fazemos tudo o que podemos, a cada dia, para preencher nossas vidas e mentes e coração comas coisas de Deus, o Senhor pode nos usar como instrumentos para chegar a nossos irmãos e irmãs que nos rodeiam e transforma-los tbm!
Texto adaptado por – Fernanda Medeiros
Fonte das imagens, texto original e devidos créditos a:
http://
Dinâmica como conhecer o pecado..
DINÂMICA DO PECADO
JESUS NOS LIMPA DE TODO PECADO!
Vc vai precisar de:
Iodo
Agua sanitaria
Agua
Copo transparente.
Mostrando um copo com agua
Conte como era o mundo SEM o pecado.
Que era limpo!!!
Explique a eles como o pecado entrou no mundo,
pela desobediencia do homem...
Eu pequei um vidrinho e coloquei iodo,
e um rotulo com os dizeres: PECADO
E mostrei oq o pecado fez...
Pinguei apenas algumas gotas,
e toda a aguá escureceu!!!
Eu até posso limpar POR FORA!
Fazendo mtasss coisas boas rs
Peguei um paninho e fiquei limpando
por fora: "Olha que bonito por fora!"
Eles riam: " Mas ainda ta sujo dentro tia!"
Eu perguntei:
"Acham que pode ficar limpo outra vez?"
E disseram que não rs
Peguei um frasco cheio de agua sanitaria
com o rotulo: JESUS
E pinguei poucas gotas...
A agua tornou-se limpa e transparente outra vez!!!
É isso oq Jesus faz em nossa vida.
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é;
as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo"
( 2 Coríntios 5:17 )
"Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura,
porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem,
pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração"
( 1 Samuel 16:7 )
OBS- É super IMPORTANTE vc entrar e sair com esta dinamica da sala.
Não a deixe ao alcanse das crianças!
Em se tratando de crianças todo cuidado é pouco!
Leve a dinâmica na hora de apresentar e terminado
retire-a da sala!!!
Ah achei ela em video aqui:
http://www.youtube.com/ watch?v=REuxETm6AdA
FONTE :PEGUEI NA NET
Vc vai precisar de:
Iodo
Agua sanitaria
Agua
Copo transparente.
Mostrando um copo com agua
Conte como era o mundo SEM o pecado.
Que era limpo!!!
Explique a eles como o pecado entrou no mundo,
pela desobediencia do homem...
Eu pequei um vidrinho e coloquei iodo,
e um rotulo com os dizeres: PECADO
E mostrei oq o pecado fez...
Pinguei apenas algumas gotas,
e toda a aguá escureceu!!!
Eu até posso limpar POR FORA!
Fazendo mtasss coisas boas rs
Peguei um paninho e fiquei limpando
por fora: "Olha que bonito por fora!"
Eles riam: " Mas ainda ta sujo dentro tia!"
Eu perguntei:
"Acham que pode ficar limpo outra vez?"
E disseram que não rs
Peguei um frasco cheio de agua sanitaria
com o rotulo: JESUS
E pinguei poucas gotas...
A agua tornou-se limpa e transparente outra vez!!!
É isso oq Jesus faz em nossa vida.
"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é;
as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo"
( 2 Coríntios 5:17 )
"Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura,
porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem,
pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração"
( 1 Samuel 16:7 )
OBS- É super IMPORTANTE vc entrar e sair com esta dinamica da sala.
Não a deixe ao alcanse das crianças!
Em se tratando de crianças todo cuidado é pouco!
Leve a dinâmica na hora de apresentar e terminado
retire-a da sala!!!
Ah achei ela em video aqui:
http://www.youtube.com/
FONTE :PEGUEI NA NET
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
O Livro Sem Palavras
O Livro Sem Palavras
Não há recurso mais utilizado para levar a palavra da Salvação à criança do queO Livro Sem Palavras. Mundialmente, os evangelistas e educadores infantis têm se esforçado para aprimorar a criatividade em revelar o Plano de Deus às crianças através das cores que simbolizam o Plano Divino.
Este livro é de fácil uso e fácil de ser aprendido pelas crianças, mesmo as mais novinhas. Existem várias formas de se confeccionar o Livro Sem Palavras. O mais básico é feito de papel cartão nas cores verde, preto, dourado, branco e vermelho. Cada cor simboliza uma etapa, um tema.
Apresente o livro com entusiasmo. Diga que é um livro especial porque não tem palavras, no entanto tem muito a dizer. Mostre a primeira página e fale acerca dela.
Abaixo temos um resumo do que pode ser abordado durante a apresentação de cada cor.
Este livro é de fácil uso e fácil de ser aprendido pelas crianças, mesmo as mais novinhas. Existem várias formas de se confeccionar o Livro Sem Palavras. O mais básico é feito de papel cartão nas cores verde, preto, dourado, branco e vermelho. Cada cor simboliza uma etapa, um tema.
Apresente o livro com entusiasmo. Diga que é um livro especial porque não tem palavras, no entanto tem muito a dizer. Mostre a primeira página e fale acerca dela.
Abaixo temos um resumo do que pode ser abordado durante a apresentação de cada cor.
QUEM É DEUS
- Criador - Ele fez você
- Amor - Ele ama você
- Céu
- Santo
Ele fez você. Deus o ama e está preparando um lugar no Céu para Seus filhos. Ele é santo o u puro, e Sua casa no Céu é também pura.
"Mas existe uma coisa que nunca pode entrar no Céu. É o pecado.
PROBLEMA/NECESSIDADE
SOLUÇÃO/CAMINHO
Cristo, o FilhO de Deus nunca fez nada de errado.
Ele recebeu na cruz, espontaneamente, o castigo que cada pessoa merecia. Deus colocou sobre Ele o seu e o meu pecado. Cristo derramou o Seu sangue por nós. Ele morreu, mas não ficou morto, Jesus ressuscitou e está agora no Céu.
" Agora, por causa do que o Senhor Jesus fez por você, seus pecados podem ser perdoados".
Leia e explique o primeiro versículo. REcapitule a Mesangem da Salvação, fazendo perguntas. A criança deve orar, reconhecendo que pecou, e que deseja deixar o pecado, confiando só em Cristo. Dê-lhe segurança: De quem você é filho? Como sabe? Leia e explique Hebreus 13:5b,6. O Senhor Jesus vai abandonar você algum dia?
"Quando você se torna filho de Deus, Ele quer que você O conheça melhor".
CRESCIMENTO ESPIRITUAL
A cor verde nos lembra coisas que crescem. Agora que já crê no Senhor Jesus Cristo, você deve crescer nEle.
"Mas existe uma coisa que nunca pode entrar no Céu. É o pecado.
PROBLEMA/NECESSIDADE
- Definição do pecado
- Exemplos do pecado
- Nascido em pecado
- Separado de Deus
O pecado é tudo que não agrada a Deus. Exemplos: mentir, ter mau comportamento, roubar. Nascemos com o "desejo" de fazer as coisas erradas. A Bíblia diz que o pecado deve ser castigado. ISto significa ficar separado de Deus para sempre.
"MAs Deus tem um plano maravilhoso para que você e eu não sejamos castigados pelos nossa pecados."SOLUÇÃO/CAMINHO
- O Filho Perfeito de Deus
- Recebeu o nosso castigo
- Derramou o SEu sangue
- Morreu e ressuscitou
- Está agora no Céu
Ele recebeu na cruz, espontaneamente, o castigo que cada pessoa merecia. Deus colocou sobre Ele o seu e o meu pecado. Cristo derramou o Seu sangue por nós. Ele morreu, mas não ficou morto, Jesus ressuscitou e está agora no Céu.
" Agora, por causa do que o Senhor Jesus fez por você, seus pecados podem ser perdoados".
- Convite - Para afastar-se do pecado e de tentar-se salvar-se pelo esforço próprio. Pra confiar em Cristo pela fé somente.
- Segurança da salvação
"Quando você se torna filho de Deus, Ele quer que você O conheça melhor".
CRESCIMENTO ESPIRITUAL
- Confissão do pecado
- Crescimento em Cristo
- Orar
- Ler e obedecer a Bíblia
- Testemunhar
- Ir à igreja e à Escola Dominical
- Confissão de pecado
- Crescimento em Cristo
- Orar
- Ler e obedecer à Bíblia
- Ir à Escola Dominical
Entregue um folheto. Faça uma oração de agradecimento. Ore pela criança.
Fonte:
Bíblia de Recursos para o Ministério com Crianças - APEC
O CULTO ONDE A CRIANÇA NÃO FIQUE OCULTA
O CULTO ONDE A CRIANÇA NÃO FIQUE OCULTA
Este não é um texto meu, mas sim do Pr. Ronan Boechat de Amorim.
Ele está reproduzido em vários sites e blogs e, com certeza, é um texto bastante edificante.
Segue um fragmento dele para a nossa reflexão. É um pouquinho extenso, mas vale a pena conferir!
I - UMA EXPERIÊNCIA QUE SE REPETE
- "Eu nunca falei pra criança!" - dizia um pastor justificando a sua dificuldade em falar para as crianças de sua Igreja. - "Como nunca falou para as crianças se elas dominicalmente estão lá no culto?" - alguém questiona.- "É que eu nunca dei muita atenção pra elas! Eu ministro para os pais e adultos e eles é que têm de repassar as coisas para seus filhos. Os professores das classes infantis é que têm a tarefa de ensinar às crianças!" - tenta justificar-se.
II - A "INVISIBILIDADE" DAS CRIANÇAS NA HORA DO CULTO
Em muitas de nossas Igrejas locais, para muitos de nossos pastores(as) e liderança leiga a criança é "invisível". Todos sabemos que ela esta lá, mas não conseguimos vê-la, no sentido de sermos sensíveis e atentos para atendê-las. Geralmente nossos cultos são excludentes, pois em momento algum são preparados ou pensados para termos a participação das crianças neles. Geralmente as crianças não têm participação nenhuma no culto, exceto por vezes irem à frente para cantar uma ou duas músicas. Mas elas dificilmente são chamadas para ler um texto bíblico, fazer uma oração, ler uma poesia, recolher as ofertas, ajudar o ministério da Recepção no acolhimento das pessoas que chegam para o culto. As músicas são sempre de adultos, a pregação não é feita pensando em alcançar também as crianças, etc...
O livro de Êxodo conta a libertação dos israelitas depois de 400 anos no Egito, quando passaram a maior parte desse tempo escravizados. No capítulo 17 os israelitas que estavam atravessando o deserto param para descansar. Há uma murmuração tremenda porque em Redifim, onde acamparam para descansar não havia um oásis. As pessoas cansadas pela longa caminhada e angustiadas pelo que faltava caminhar naquele longo deserto, sentem falta da falsa segurança do Egito, da escravidão promovida pelo Faraó que acabara de assassinar seus filhos. Também no capítulo 32 quando Moisés passa 40 dias no alto do Monte Sinai, o povo faz um bezerro de outro e novamente sente saudade da falsa segurança do Egito. A liberdade implica num duro caminho... Manter-se realmente livre implica em oração e numa vigilância constantes. E ao falarmos aqui do culto da Igreja com a participação das crianças, estamos falando de sair dessa forma que exclui a criança para um culto que inclui a criança. É preciso mudança, coragem pra mudar, perseverança para aprender um novo jeito de ser pastor(a), de ser igreja e de celebrar nosso culto onde as crianças são incluídas.
III - A IGREJA, AS CRIANÇAS E O CULTO CRISTÃO
Cremos que o ser humano pecou, rompendo seu relacionamento íntimo e pessoal com Deus, afastando-se e distanciando-se assim de Deus. Mas cremos que Deus nunca desistiu do ser humano: dia após dia, ano após ano, geração após geração, séculos após séculos, temos Deus atento e vigilante a cuidar das pessoas, procurando redimi-las e salvá-las. Embora Deus não possa tolerar o pecado, continuou a amar o pecador. Deus nos amou sendo todos nós pecadores.
A participação da criança se dá através de coreografias, utilizando na maioria das vezes músicas de adultos, por não se divulgar e/ou trabalhar músicas infantis.
Em algumas igrejas, o culto do 5° Domingo tem ficado reservado para criança, sendo dirigido na maioria das vezes por professores e quando a criança participa é utilizada em momentos específicos como: leituras bíblicas, oração e cântico especial (coral/solo). Vale ressaltar que mesmo sendo um domingo separado para a participação da criança, ela não tem acesso a preparação da liturgia, do programa do culto. No chamado "momento do louvor", sua participação resume-se em apenas apoiar o "Ministério do louvor" em pequenos atos. Outras vezes a participação ocorre através de dramatizações e/ou em datas especiais que acabam se tornando num verdadeiro "show" do que uma celebração a Deus.
Constatamos que na maioria das igrejas as crianças ficam no templo até o louvor e logo após saem para participarem do "cultinho", onde são realizadas atividades como: brincadeiras, ensaios, reprodução de vídeo (evangélicos ou não).
Mas... O que é culto?
É a reunião para adoração a Deus e celebração da fé da comunidade, que atualiza a memória da ação salvadora de Cristo em favor do povo no passado e no presente, e onde ocorre instrução para as crianças, assim como para os adultos (Dt. 6.7).
No A.T. a instrução era passada de geração em geração conforme Deuteronômio 6.
No N.T. a comunidade se reunia para o ensino dos apóstolos, a comunhão, o partir do pão e orações nas casas com toda a família.
(At. 2:42-47)
Porque "as crianças são 'agentes mirins' da Missão e, como herdeiras do Reino e parte do povo de Deus, têm o direito de serem educadas na Palavra e no Amor de Deus, de louvá-lo e cultuá-lo, de participar na celebração cúltica."
É a pessoa que está em processo de crescimento físico, emocional, psíquico, que vai do nascimento até a puberdade. Sugere-se que, para fins de participação no culto para crianças, sejam consideradas especialmente as crianças de 4 a 11 anos. Entendemos que as crianças de 0 a 3 anos devem estar sob os cuidados dos pais.
A participação das crianças no culto com os demais da igreja e a importância de uma linguagem apropriada do culto com crianças.
Percebemos a necessidade da utilização de uma linguagem que exprima de forma simples e concreta a verdade do evangelho; que explore além do verbal o uso dos outros sentidos corporais; e que considere em seu conteúdo as questões infantis, tanto no nível do desejo quanto no que é necessário ser ensinado. Para isso, é preciso que além das pessoas que trabalham diretamente com as crianças; pastores e lideranças recebam orientação quanto ao uso de uma linguagem mais adequada ao universo infantil e que além da palavra, invista-se em outras formas de comunicação em que estejam presentes o uso de outros sentidos - olfato, tato, paladar e visão (linguagem multi-sensorial), que possibilite o diálogo, e contemple a dimensão racional e espiritual de seus participantes.
Algumas sugestões a partir de uma experiência concreta
Há pelo menos 10 anos a Igreja Metodista de Vila Isabel, Rio, vem realizando o culto com a participação das crianças. As crianças fazem um culto na Capela sob a coordenação de uma equipe de adultos e do pastor da mocidade todos os domingos, exceto nos 3ºs domingos de cada mês, quando a Igreja celebra o culto com a Ceia do Senhor para a família, ou seja, para adultos e crianças. Para isso:
IV - EXPERIÊNCIAS DO ADULTO X EXPERIÊNCIAS DA CRIANÇA
Ele está reproduzido em vários sites e blogs e, com certeza, é um texto bastante edificante.
Segue um fragmento dele para a nossa reflexão. É um pouquinho extenso, mas vale a pena conferir!
I - UMA EXPERIÊNCIA QUE SE REPETE
II - A "INVISIBILIDADE" DAS CRIANÇAS NA HORA DO CULTO
Em muitas de nossas Igrejas locais, para muitos de nossos pastores(as) e liderança leiga a criança é "invisível". Todos sabemos que ela esta lá, mas não conseguimos vê-la, no sentido de sermos sensíveis e atentos para atendê-las. Geralmente nossos cultos são excludentes, pois em momento algum são preparados ou pensados para termos a participação das crianças neles. Geralmente as crianças não têm participação nenhuma no culto, exceto por vezes irem à frente para cantar uma ou duas músicas. Mas elas dificilmente são chamadas para ler um texto bíblico, fazer uma oração, ler uma poesia, recolher as ofertas, ajudar o ministério da Recepção no acolhimento das pessoas que chegam para o culto. As músicas são sempre de adultos, a pregação não é feita pensando em alcançar também as crianças, etc...
O livro de Êxodo conta a libertação dos israelitas depois de 400 anos no Egito, quando passaram a maior parte desse tempo escravizados. No capítulo 17 os israelitas que estavam atravessando o deserto param para descansar. Há uma murmuração tremenda porque em Redifim, onde acamparam para descansar não havia um oásis. As pessoas cansadas pela longa caminhada e angustiadas pelo que faltava caminhar naquele longo deserto, sentem falta da falsa segurança do Egito, da escravidão promovida pelo Faraó que acabara de assassinar seus filhos. Também no capítulo 32 quando Moisés passa 40 dias no alto do Monte Sinai, o povo faz um bezerro de outro e novamente sente saudade da falsa segurança do Egito. A liberdade implica num duro caminho... Manter-se realmente livre implica em oração e numa vigilância constantes. E ao falarmos aqui do culto da Igreja com a participação das crianças, estamos falando de sair dessa forma que exclui a criança para um culto que inclui a criança. É preciso mudança, coragem pra mudar, perseverança para aprender um novo jeito de ser pastor(a), de ser igreja e de celebrar nosso culto onde as crianças são incluídas.
III - A IGREJA, AS CRIANÇAS E O CULTO CRISTÃO
Cremos que o ser humano pecou, rompendo seu relacionamento íntimo e pessoal com Deus, afastando-se e distanciando-se assim de Deus. Mas cremos que Deus nunca desistiu do ser humano: dia após dia, ano após ano, geração após geração, séculos após séculos, temos Deus atento e vigilante a cuidar das pessoas, procurando redimi-las e salvá-las. Embora Deus não possa tolerar o pecado, continuou a amar o pecador. Deus nos amou sendo todos nós pecadores.
A participação da criança se dá através de coreografias, utilizando na maioria das vezes músicas de adultos, por não se divulgar e/ou trabalhar músicas infantis.
Em algumas igrejas, o culto do 5° Domingo tem ficado reservado para criança, sendo dirigido na maioria das vezes por professores e quando a criança participa é utilizada em momentos específicos como: leituras bíblicas, oração e cântico especial (coral/solo). Vale ressaltar que mesmo sendo um domingo separado para a participação da criança, ela não tem acesso a preparação da liturgia, do programa do culto. No chamado "momento do louvor", sua participação resume-se em apenas apoiar o "Ministério do louvor" em pequenos atos. Outras vezes a participação ocorre através de dramatizações e/ou em datas especiais que acabam se tornando num verdadeiro "show" do que uma celebração a Deus.
Constatamos que na maioria das igrejas as crianças ficam no templo até o louvor e logo após saem para participarem do "cultinho", onde são realizadas atividades como: brincadeiras, ensaios, reprodução de vídeo (evangélicos ou não).
Mas... O que é culto?
É a reunião para adoração a Deus e celebração da fé da comunidade, que atualiza a memória da ação salvadora de Cristo em favor do povo no passado e no presente, e onde ocorre instrução para as crianças, assim como para os adultos (Dt. 6.7).
No A.T. a instrução era passada de geração em geração conforme Deuteronômio 6.
No N.T. a comunidade se reunia para o ensino dos apóstolos, a comunhão, o partir do pão e orações nas casas com toda a família.
(At. 2:42-47)
Porque "as crianças são 'agentes mirins' da Missão e, como herdeiras do Reino e parte do povo de Deus, têm o direito de serem educadas na Palavra e no Amor de Deus, de louvá-lo e cultuá-lo, de participar na celebração cúltica."
É a pessoa que está em processo de crescimento físico, emocional, psíquico, que vai do nascimento até a puberdade. Sugere-se que, para fins de participação no culto para crianças, sejam consideradas especialmente as crianças de 4 a 11 anos. Entendemos que as crianças de 0 a 3 anos devem estar sob os cuidados dos pais.
A participação das crianças no culto com os demais da igreja e a importância de uma linguagem apropriada do culto com crianças.
Percebemos a necessidade da utilização de uma linguagem que exprima de forma simples e concreta a verdade do evangelho; que explore além do verbal o uso dos outros sentidos corporais; e que considere em seu conteúdo as questões infantis, tanto no nível do desejo quanto no que é necessário ser ensinado. Para isso, é preciso que além das pessoas que trabalham diretamente com as crianças; pastores e lideranças recebam orientação quanto ao uso de uma linguagem mais adequada ao universo infantil e que além da palavra, invista-se em outras formas de comunicação em que estejam presentes o uso de outros sentidos - olfato, tato, paladar e visão (linguagem multi-sensorial), que possibilite o diálogo, e contemple a dimensão racional e espiritual de seus participantes.
Algumas sugestões a partir de uma experiência concreta
Há pelo menos 10 anos a Igreja Metodista de Vila Isabel, Rio, vem realizando o culto com a participação das crianças. As crianças fazem um culto na Capela sob a coordenação de uma equipe de adultos e do pastor da mocidade todos os domingos, exceto nos 3ºs domingos de cada mês, quando a Igreja celebra o culto com a Ceia do Senhor para a família, ou seja, para adultos e crianças. Para isso:
IV - EXPERIÊNCIAS DO ADULTO X EXPERIÊNCIAS DA CRIANÇA
E isso certamente não é má vontade dos pastores(as) e das Igrejas, mas é um comportamento que se repete há anos em nossas Igrejas, quase sempre refletindo o jeito que as crianças são tratadas em nossa sociedade ao não serem "percebidas", "levadas em conta" e "atendidas" em suas necessidades e na sua possibilidade de participar das coisas, dos processos de decisão.
Bispo Paulo Ayres, pregando certa vez num culto distrital da mocidade metodista celebrado na década de 80 na Igreja Central de Duque de Caxias, escolheu o texto bíblico de 1 Samuel 17 onde o gigante Golias desafia os israelitas e onde é derrotado pelo jovem Davi, filho de Jessé. Falando sobre o trabalho da juventude na Igreja e em prol do Reino, lembrou que o mesmo Davi que não quis usar a armadura do rei Saul foi o mesmo que escolheu cinco pedras lisas para serem usadas na sua funda (laçada de couro ou corda para lançar pedras ou outros objetos a uma longa distância), ele destacou que embora muito jovem e sem a experiência dos treinados soldados do exército do Rei Saul e sem a experiência das pessoas mais adultas e mais vividas, Davi tinha a experiência de um jovem da sua idade, tinha a experiência de um pastor de ovelhas que tinha, digamos, seus dezessete ou dezoito anos de idade. "Nossas experiências certamente são diferentes, mas todos temos alguma experiência. Experiência que pode ser levada em conta e partilhada", disse o Bispo.
As crianças, portanto, não têm a compreensão e a experiência das pessoas adultas, mas elas têm compreensão e experiência próprias de uma criança de 4, 5, 6, 10 ou 12 anos, e essa experiência precisa ser reconhecida, valorizada e discipulada, ou seja, tornada parte da vida da Igreja através da participação da Criança. Criança que não participa não se sente parte. Criança que não aprende a participar vai crescer sem saber participar coletivamente e muito possivelmente vai ser uma pessoa que repete a exclusão das crianças do processo de participação na Igreja, na família, etc... E quem não aprende a participar (fazer junto) dificilmente será alguém que saiba trabalhar em equipe. Assim, a participação das crianças na Igreja, e particularmente no culto, é um tipo de educação onde a criança aprende a ter uma participação correta e alegre, onde a criança aprende a ter responsabilidades e prazer com o culto e com as coisas da Igreja e de Deus, onde a criança aprende muito mais sobre a relação com Deus e sobre o grande amor de Deus. Falar do grande amor de Deus e excluir a criança do culto são coisas contraditórias, incompatíveis. E lembramos, a exclusão não precisa ser a física (quando as crianças se reúnem noutra sala), mas a exclusão pela "invisibilidade" (não ser notada, não ter participação). Ela certamente não compreende nada, sente que o culto é grande e chato e vai preferir ficar brincando no pátio da Igreja, correndo pelo templo ou simplesmente desenhando ou fazendo qualquer outra atividade dentro do culto, como ficar desenhando, jogando algum joguinho eletrônico, etc...
V - O DESAFIO DE MUDAR A VISÃO, CURAR A PRÁTICA CEGA E ENXERGAR A CRIANÇA
Outro dia vi um pastor(a) pregando e tentando sinceramente falar para alcançar as crianças. Ele falava ainda numa linguagem bem rebuscada e de vez em quando ele olhava para as crianças e perguntava: "né crianças?". Noutro momento dizia: "Isso é para vocês crianças!" e procurava traduzir o que tinha tido nos últimos 5 minutos da pregação numa linguagem mais curta e compreensível às crianças. Fui parabenizá-lo. Ele ainda estava longe do que nós precisamos e do que é desejável, mas pelo menos tinha se sentido desafiado a mudar para incluir as crianças. Ele ainda não tinha "aprendido" a falar para os adultos e crianças juntos, mas ele estava se expondo, estava tentando, estava aprendendo. E esse tipo de aprendizado só acontece quando fazemos. Falar para as crianças é igual a aprender andar de bicicleta: não existe aprendizado teórico. Só se aprende enquanto pratica. Sugeri que sua pregação nesse dia quando as crianças estavam reunidas com os adultos para o culto ao Senhor que ele (o pastor) fizesse um sermão mais curto, que não se preocupasse em "contar a história do cristianismo" (tentar falar de tudo que está na Bíblia, de todas as doutrinas, querer pregar naquele sermão tudo o que a Igreja deve aprender!), que escolhesse uma história ou uma música de crianças ou ilustrações no retro-projetor para enriquecer e/ou ilustrar a pregação e que tomasse muito cuidado para não usar palavras difíceis e falasse de modo coloquial, bem informal. O culto também deveria ser pequeno e ter maior participação das crianças. Os pais e filhos poderiam ser chamados para ajudar na hora da ministração da Ceia. Uma família de cada lado, mesmo que seja uma família de 7 pessoas para segurar a bandeja com os cálices da ceia e a bandeja com o pão. Não precisa que todos tenham bandeja nem de todos segurarem uma única bandeja. O importante é estarem ali enquanto família com adultos e crianças.
Diante disso podemos dizer que Deus insistiu em falar e revelar-se ao ser humano em toda época e lugar. Nosso relacionamento com Deus não começa quando alguém descobriu Deus escondidinho no alto de uma montanha ou "em férias" em uma outra dimensão. Nosso relacionamento com Deus começa quando somos capazes de reconhecer a presença dele conosco. Ele sempre esteve conosco, mas só tomamos consciência disso porque Deus esteve ao nosso lado cuidando e revelando-se a nós.
O culto, portanto, podemos dizer que é uma resposta do ser humano ao amor de Deus. É uma resposta à revelação e ao chamado que Deus fez a nós para o ouvir, amar, conhecer e relacionar-se em amor e santidade. O culto é o povo reunido para, de forma reverente, ouvir as palavras sagradas e para responder às palavras divinas com acolhimento, confiança e entrega que se manifestam concretamente no serviço a Deus e ao próximo. No culto cristão celebramos, com gratidão e alegria, a grande dádiva de amor revelada na encarnação, na pregação, na morte e na ressurreição do Senhor Jesus.
Na Oficina de Vivência Litúrgica, ocorrida em março de 2003 na Sede Nacional da Igreja Metodista, em São Paulo, numa promoção do Departamento Nacional de Trabalho com Crianças, foi feita uma avaliação da participação da criança no culto e também do chamado "cultinho infantil" e resultado foi que no culto dos adultos as crianças são como que invisíveis. A liturgia não é propícia nem tenta ser acolhedora à presença e à participação da criança. As crianças geralmente são "invisíveis" ao pastor e ao dirigente do culto. O culto é todo adulto, numa linguagem adulta e geralmente incompreensível, desconfortável e muito "chata" para a criança. As músicas são de adulto (até a participação das crianças no culto com coreografias são com músicas de adulto!). A mensagem é numa linguagem adulta sobre tema de adultos. O programa e a duração do culto não são adequados à participação da criança. Tudo "conspira" contra o prazer e a praticidade das crianças estarem no culto da Igreja.
Muitas das vezes o "cultinho infantil" é mais um "exílio" das crianças do culto da Igreja do que uma proposta pedagógica, sem um material, recursos, bom espaço físico e pessoas qualificadas, para atenderem as crianças em suas diferentes idades. Com o cultinho infantil, digamos, a Igreja "se livra" das crianças, do barulho, da correria, das preocupações próprias de pais, culto, pastor(a) e Igreja que não estão com a responsabilidade de olhar, cuidar e ajudar as crianças a cultuarem a Deus.
Mas deixemos que as pessoas participantes da Oficina de Vivência Litúrgica "digam" por si mesmas um pouco de tudo isso e de possíveis encaminhamentos que foram propostos ao Departamento Nacional de Trabalho com Crianças.
2 - Sobre o problema com o uso de alguns termos/palavras/expressões:
O termo 'culto infantil' tem em nossa sociedade sentido pejorativo, que diminui a importância da participação da criança, e exclui o envolvimento do adulto no processo.
Da mesma forma, entendemos que o termo 'cultinho' é extremamente errado e não tem razão de ser utilizado.
Sugestão do grupo:
a) que se estude o nome mais adequado para o culto das crianças.
b) que o pastor(a) possa participar e ministrar às crianças nos seus cultos;
c) que haja um espaço físico adequado, material e recursos apropriados ao culto que as crianças darão ao Senhor.
2.a) A Criança.
Considerando que hoje se utiliza o culto como espaço para manifestação das múltiplas funções da Igreja, em grande parte desses momentos, a linguagem é inapropriada para atender as necessidades específicas da criança.
Por isso, percebe-se a tendência de separar a criança do culto realizado no templo quando o ideal seria a reformulação da celebração cúltica a fim de que a criança pudesse sempre ser incluída neste momento da vida da Igreja. Mas, tendo em vista a dificuldade de romper com esse modelo, pensamos em algumas alternativas possíveis para implementação de uma linguagem que atenda simultaneamente a adultos e crianças da comunidade de fé.
Trabalhando no resgate da ordem litúrgica, e pensando na criança como sujeito que integra a comunidade, faz-se necessário marcar tais momentos de forma significativa - história, símbolos, cânticos, recursos visuais, etc. - redimensionando o corpo como instrumento de adoração, confissão, louvor, edificação e dedicação.
Ao tornar o culto uma expressão de fé significativa para a criança, desejamos que seja perceptível a ela o desafio de ampliar sua relação com Deus para os outros espaços de sua vivência, provocando mudanças de atitude, reflexão, prática de fé, crescendo no corpo de Cristo que é a Igreja, e com ela.
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