HISTÓRIAS BÍBLICAS INFANTIL
O SURDINHO
A meninada toda estava na rua. Como era divertido brincar com o surdinho!
- Sur-di-nho! Sur-di-nho! – chamavam os meninos.E batiam nele de um lado e de outro. O menino surdinho até ficava tonto. Os garotos às vezes caçoavam tanto dele, mas tanto, que o surdinho corria pra casa, chorando, chorando. Um dia os meninos abusaram demais. Chegaram até a lhe dar tapas, pisar nos pés, beliscar e empurrar com tanta força que surdinho caía no chão.Queria ir para casa, mas não podia… Os moleques o agarravam… Assim que conseguiu escapar, fugiu, deixando os moleques rindo e caçoando dele. Mamãe – vocês sabem como são as mamães – logo percebeu que alguma coisa não ia bem. Correu e abraçou Surdinho.- Que foi filhinho, que foi?
Ele também abraçou a mamãe e chorou muito, muito. Depois enxugou os olhinhos, ameaçou um sorriso, jogou um beijo para mamãe e saiu. Ela estava fazendo o almoço e com gestos falou que ele não demorasse. Mamãe ficou em casa com um aperto no coração.Surdinho passou escondido pela rua. Quando viu um menino, entrou num jardim até que o garoto sumiu. Olhou dos lados e não viu ninguém. Começou a correr, até ficar muito cansado. Daí começou a andar devagar. Estava tão distraído que nem sabia por onde andava. Seu coraçãozinho estava muito cansado. Sabem? Ele se achava fora da cidade. Longe, não?De repente, Surdinho viu o trilho do trem. Começou a andar nele e a se equilibrar. Pulava nas madeiras que seguravam os trilhos. Achou tão gostoso brincar ali, sozinho, que até começou a sorrir. E pulava, pulava e ria bastante. Era a primeira vez que isso acontecia.Sua mãe, lá em casa ficou aflita, e cada vez mais aflita. Lembrou-se do Surdinho, da sua tristeza, e pensou: “Está acontecendo alguma coisa com ele. Saiu correndo para a rua. Viu os meninos brincando.
- Sur-di-nho! Sur-di-nho! – chamavam os meninos.E batiam nele de um lado e de outro. O menino surdinho até ficava tonto. Os garotos às vezes caçoavam tanto dele, mas tanto, que o surdinho corria pra casa, chorando, chorando. Um dia os meninos abusaram demais. Chegaram até a lhe dar tapas, pisar nos pés, beliscar e empurrar com tanta força que surdinho caía no chão.Queria ir para casa, mas não podia… Os moleques o agarravam… Assim que conseguiu escapar, fugiu, deixando os moleques rindo e caçoando dele. Mamãe – vocês sabem como são as mamães – logo percebeu que alguma coisa não ia bem. Correu e abraçou Surdinho.- Que foi filhinho, que foi?
Ele também abraçou a mamãe e chorou muito, muito. Depois enxugou os olhinhos, ameaçou um sorriso, jogou um beijo para mamãe e saiu. Ela estava fazendo o almoço e com gestos falou que ele não demorasse. Mamãe ficou em casa com um aperto no coração.Surdinho passou escondido pela rua. Quando viu um menino, entrou num jardim até que o garoto sumiu. Olhou dos lados e não viu ninguém. Começou a correr, até ficar muito cansado. Daí começou a andar devagar. Estava tão distraído que nem sabia por onde andava. Seu coraçãozinho estava muito cansado. Sabem? Ele se achava fora da cidade. Longe, não?De repente, Surdinho viu o trilho do trem. Começou a andar nele e a se equilibrar. Pulava nas madeiras que seguravam os trilhos. Achou tão gostoso brincar ali, sozinho, que até começou a sorrir. E pulava, pulava e ria bastante. Era a primeira vez que isso acontecia.Sua mãe, lá em casa ficou aflita, e cada vez mais aflita. Lembrou-se do Surdinho, da sua tristeza, e pensou: “Está acontecendo alguma coisa com ele. Saiu correndo para a rua. Viu os meninos brincando.
- Hei, sabem do Surdinho?
- Não está em casa?
- Não, ele saiu e não voltou. Ajudem-me a procurá-lo.
Surdinho continuava correndo pelo trinho, rindo, rindo.
- Piuiiii! – apitou o trem, lá longe.
Mamãe ouviu aquele apito e gritou:
- O trem, o trem!
Ela correu em direção à linha do trem. Os meninos foram atrás.
- Piuiiiiiiii! – apitou o trem mais forte, mais perto.
De longe mamãe viu Surdinho pulando e o trem se aproximando. As crianças começaram a gritar. Ficaram desesperadas. Queriam passar na frente do trem. Mamãe, chorando, gritou:
- Filhinho!
O maquinista do trem viu o menino, tentou brecar, mas não deu tempo…
O Surdinho morreu! Mas morrer é simplesmente ir morar no céu, com Jesus, um lugar lindo e maravilhoso. Agora Surdinho estava feliz no céu. Agora ninguém caçoava dele e podia ouvir tudo, tudo. Ouvia a voz de Jesus, tão meiga e amiga.
Os meninos choravam arrependidos. Haviam maltratado tanto o Surdinho que ele fugiu para longe e o trem o matou. Agora o jardim perdeu a graça. A rua ficou triste sem Surdinho. As crianças não quiseram mais brincar na rua. Nunca mais caçoaram de outro menino. Nunca mais jogaram pedra num aleijado. Nunca mais riram de um bobinho. Nunca mais bateram num surdinho. Nunca mais, nunca mais.
E vocês? Têm tratato sempre com bondade e alegria as pessoas que são aleijadas, ou têm algum problema? Quando você vir alguém assim não critique nem dê risadas. Ao invés de você criticar, ore por ele. Jesus ensinou claramente que devemos amar uns aos outros. Quando alguém abusa de nós, devemos pagar o mal com o bem. Jesus promete recompensar-nos se assim fizermos.
Fonte: A história “O Surdinho” é de autoria de Esther Martins Pereira publicada pela Book Press Editora. (procure na livraria mais próxima e não deixe de adquirir)
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